quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Grande Depressão de 1929


Economistas, historiadores e cientistas políticos têm criado diversas teorias para a causa, ou causas, da Grande Depressão, com surpreendente pouco consenso. A Grande Depressão permanece como um dos eventos mais estudados da história da economia mundial. Teorias primárias incluem a quebra da bolsa de valores de 1929, a decisão de Winston Churchill em fazer com que o Reino Unido passasse a usar novamente o padrão-ouro em 1925, que causou massiva deflação ao longo do Império Britânico, o colapso do comércio internacional, a aprovação do Ato da Tarifa Smoot-Hawley, que aumentou os impostos de cerca de 20 mil produtos no país, a política da Reserva Federal dos Estados Unidos da América, e outras influências.
Segundo teorias baseadas na economia capitalista concentram-se no relacionamento entre produção, consumo e crédito, estudado pela macroeconomia, e em incentivos e decisões pessoais, estudado pela microeconomia. Estas teorias são feitas para ordenar a sequência dos eventos que causaram eventualmente a implosão do sistema monetário do mundo industrializado e suas relações de comércio.
Outras teorias heterodoxas sobre a Grande Depressão foram criadas, e gradualmente estas teorias passaram a ganhar credibilidade. Estas teorias incluem a teoria da atividade de longo ciclo e que a Grande Depressão foi um período na intersecção da crista de diversos longos e concorrentes ciclos.
Mais recentemente, uma das teorias mais aceitas entre economistas é que a Grande Depressão não foi causada primariamente pela quebra das bolsas de valores de 1929, alegando que diversos sinais na economia americana, nos meses, e mesmo anos, que precederam à Grande Depressão, já indicavam que esta Depressão já estava a caminho nos Estados Unidos e na Europa. Atualmente, a teoria mais em voga entre os economistas é de Peter Temin. Segundo Temin, a Grande Depressão foi causada por política monetária catastroficamente mal planejada pela Reserva Monetária dos Estados Unidos da América, nos anos que precederam a Grande Depressão. A política de reduzir as reservas monetárias foi uma tentativa de reduzir uma suposta inflação, o que de fato somente agravou o principal problema na economia americana à época, que não era a inflação e sim a deflação.

20 comentários:

Alberto Simas disse...

Um tema da maior envergadura.

Uma boa tarde!

Vanuza Pantaleão disse...

A crise sempre foi uma constante na história da humanidade, mas precisamos ser otimistas e, pelo menos, tentar superá-la.
Beijos no coração!!!

Branca disse...

Visitando seu espaço.

Bom fim de semana pra vc,
bjos.

angel bar disse...

Cheguei aqui através do Profeta.

Convite para Long Drink "Morning Flight" no Angel Bar. Palco de Feras.

Bom Fim de Semana

.Sim Eu Digo disse...

Depressão
pode ser
remédio

Fragmentos Betty Martins disse...

._______Olá Adriano



.de facto o grande problema não era a inflação e sim a deflação





____mas há quem procure os efeitos de uma crise que evoca cada vez mais a Grande Depressão americana dos anos 30. "a depressão não foi simplesmente uma crise económica"__ diz o colunista Richard Cohen no Washington Post. foi também uma crise política e cultural. ela contribuiu para a subida dos movimentos totalitários no estrangeiro - tanto na Europa como no Japão - e alguns movimentos políticos bem "duvidosos"___se manifestaram um pouco por todo o mundo. estas coisas são difíceis de medir___mas o momento mais difícil da democracia americana aconteceu provavelmente durante a Grande Depressão____ que durou de 1929 a 42___ "quando os EUA entraram na Guerra. o que acabou com a Grande Depressão foi um banho de sangue mundial"por tudo isto______...


_____temos MEDO do futuro. pois com toda a certeza!!!




PARABÉNS pelo post. e por este "espaço"



________///






beijO

O Profeta disse...

Um tema actual...para meditar...


Abraço

Lucinha disse...

Vim conhecer seu espaço, aliás nem sei como cheguei aqui Adriano..rsrs mas estava lendo seu perfil "UM HOMEM COM OS PÉS NA TERRA E OS OLHOS NO AMANHÃ!".. Parabéns pelo lindo blog... convido vc a me visitar... trago cmg minha amizade e meu carinho.. beijinhosssss.
http://sonhosecarinhosdetimel.zip.net

Beatriz disse...

Ola!
Eu digo "a grande depressão de 2009"
Nao está facil ...mas com esperança e força de vontade ultrapassamos , temos de ser confiantes....!!
Deixo um bjo junto de um sorriso.
Bea

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Olá Adriano, quando coincidência , pois eu nasci nesta terra onde você se encontra, e saudades tenho da antiga cidade do Imperador em suas férias. Gostei muito do seu espaço, meus cumprimentos, desejando muito sucesso, fica aqui um convite para ver meu novo espaço, que deixo o Link, pois aqui vai sair do outro Bloque,
Efigênia Coutinho

http://efigeniacoutinhopoesias.blogspot.com/

angel bar disse...

Passei para deixar convite para um drink, “Poção do Amor” no Angel Bar. “Abraço de Frio”.
Bom Domingo.

Details disse...

texto realmente muito bom =)

uma boa semana

Cinéfilo disse...

A coisa tá muito séria, Adriano.

Por ora, só quero desfilar na minha Mangueira querida.

Ziriguidum!

Rose Tunala disse...

à sombra das pequenas e grandes crises se abrigam grandes interesses de alguns.

Quanto se ganhou o mercado especulador no tempo das altas inflações e mesmo agora, com a alta do dólar?

Não gosto de analogias mórbidas, mas me parecem urubus à espreita de moribundos.

Beijos, perdoa-me se me excedi.

O Profeta disse...

As estrelas são o brilho dos olhos
Dos anjos amigos de um Deus total
Caem ao mundo em forma de lágrimas
Dão ao mar o sabor do sal


Bom fim de semana


Bom carnaval

Abraço

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Passei para desejar um bom domingo.

bsh disse...

Excelente Carnaval com muita cor, festa, alegria e animação.

http://desabafos-solitarios.blogspot.com/

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Sem crise não há história Adriano.
Texto magnifico.
Boa semana

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Sem crise não há história Adriano.
Texto magnifico.
Boa semana

Anônimo disse...

ola
vim ca para deixar um beijinho
espero que esteja tudo bem